Conto bônus - Não pense no seu chefe

CONTO BÔNUS CONTO BÔNUS GRATUITO

O conto é um bônus para leitura após a finalização de “Não pense no seu chefe”. Você pode ler a versão em inglês no site da autora Olivia Hayle ou ler a versão português aqui. Conteúdo gratuito disponibilizado pela autora. Leia o livro Não pense no seu chefe na Amazon, clicando aqui.

Um homem não consegue lidar com tanta coisa. Um filho adolescente que decidiu que precisa de vinte minutos no banho todas as manhãs e mal chega a tempo na escola. Uma negociação comercial que trava de forma espetacular quando o CEO sai pela porta. Ah, e quando voltei ao escritório, o servidor de e-mail sobrecarregado me bloqueou do sistema. É quando minha esposa me envia um texto com as duas palavras que fazem o coração de todo homem parar. Estou ovulando. As palavras inocentes fazem algo definitivamente não inocente com o meu corpo. Eu nunca pensei no meu escritório como um lugar sexual antes, mas agora cenas de Freddie dançam pelo espaço. Inclinada sobre a minha mesa. No sofá com a saia amontoada na cintura. Um endurecimento distinto acompanha sua mensagem, escondido sob o carvalho da minha mesa. Sabíamos que aconteceria esta semana. Freddie chutou que seria amanhã, mas deve ter chegado mais cedo. O ciclo dela não é muito regular, como aprendi nos últimos dois meses. O que significa que estou de plantão sempre que ela estiver pronta. De todos os trabalhos que já tive, o que mais gosto é minha função de garanhão. Escrevo uma resposta rápida. Você está em casa? Saindo da Exciteur agora. Vou trabalhar de casa o resto do dia. Bom, mas você não vai conseguir trabalhar muito. Chegarei lá em breve.

Eu coloco meu telefone no bolso e desligo meu laptop. A maldita coisa ainda não vai me mostrar meus e-mails, e se não está fazendo sua parte, por que eu deveria fazer a minha? Não quando minha esposa precisa de mim. Faltam pelo menos duas horas para Joshua voltar da escola e da aula de natação. As duas reuniões que marquei para a tarde são pequenas. Nada que eu não possa adiar. Digo o mesmo ao meu assistente. Ele olha para cima de sua tela. — Remarcar as duas, Sr. Conway? — Sim, para amanhã. Não, na verdade, adie para a próxima semana. É mais seguro. Ele levanta uma sobrancelha, mas anota minhas instruções. — Farei isso. Hum, antes de ir, o Sr. St Clair e sua esposa deixaram um recado. Eles passaram pelo escritório quando você estava fora almoçando. — Ah? — estou mandando uma mensagem para Ryan para trazer o carro enquanto vou em direção aos elevadores. O tempo é essencial aqui — Diga sim para o que eles quiserem. — Tem certeza? O tom dele me faz largar o telefone. — O que exatamente eles queriam? — Convidar você e a Sra. Conway para a abertura de um novo campo de golfe na próxima quarta-feira. Eu gemo. — Cristo, quantos campos de golfe St. Clair está planejando abrir? — Quantos forem necessárias para que a empresa se torne lucrativa, imagino. — Você tem razão. Não diga sim a isso, inclusive. Aviso você amanhã. — Sim, senhor. Maldito Victor e todos os seus compromissos sociais ultimamente. O bastardo ainda é frio, mas algo mudou depois de Cecília. Não que eu não consiga entender isso. Eu nunca tinha sido um idiota como o Victor, mas tinha arestas. Freddie tinha lixado a maioria delas. Meu polegar encontra a borda dura do ouro ao redor do meu dedo anelar. Casar-me com ela tinha sido uma das melhores decisões que já tinha tomado, empatada apenas com o dia em que assinei os documentos de adoção de Joshua. Minha esposa linda, corajosa e esperta. Que está ovulando. A necessidade de estar com ela parece lava derretida sob minha pele, uma urgência que eu nunca esperei sentir quando decidimos tentar um bebê. Acontece que querer engravidar sua esposa é um maldito afrodisíaco e não é como se eu precisasse de um. Meu telefone toca quando eu chego no saguão. Atendo sem desacelerar.

— Conway. — Sim, olá, aqui é a Sra. Pearl do St. John's Prep —, diz uma voz culta do outro lado — Sou uma das professoras do Joshua. — Sim, oi. — Sinto muito incomodá-lo, mas receio que você ou sua esposa tenham que pegar seu filho. — Está tudo bem? — Com Joshua, sim. Mas estamos com um alarme de incêndio com defeito que está tocando sem parar nos últimos quarenta e cinco minutos, e nossos técnicos não conseguem resolver — um suspiro — O diretor decidiu que todas as crianças que podem ir para casa devem or. É mais do que um pouco incômodo, como você pode imaginar. Eu fecho os olhos. Respire fundo. — Senhor? — Estarei aí o mais rápido possível. — Obrigada —, diz ela, com a voz aliviada — Agora vou ligar para o resto da turma... — Boa sorte — eu desligo. Abro a porta do carro, aceno para Ryan e disco o próximo número. Freddie responde no segundo toque. — Estou chegando em casa agora. Não tem como você já estar em casa? — Não estou. Os planos mudaram. — Ah, não. O que aconteceu? — O St. Jude's vai ficar fechado hoje. Estou no caminho para buscar Joshua. — Ah, droga. Por que tiveram que fechar? — Um alarme de incêndio estúpido. É como se soubessem que duas pessoas estavam planejando transar — tiro o celular da boca e aceno para Ryan — Vamos para o St. John’s. Ele acena e o carro começa a se mover. — Um alarme de incêndio —, repete Freddie, rindo um pouco. Ela está levando isso com muita leveza — Bem, ainda temos a noite, quando ele for para a cama. — Sim, mas isso é daqui a horas. Estamos trabalhando contra o relógio aqui. Freddie ri novamente, e o som dispara puro desejo através do meu corpo. Eu me mexo no carro. — Eu amo o quanto você se dedica a isso, Tristan —, diz ela. — Fazer amor com a minha esposa? Você pode ter certeza que eu sou muito dedicado. Dedicado, mesmo — levanto o olhar para a parte de trás da cabeça de Ryan e levanto a voz — Você não ouviu isso. — Claro que não —, responde. — Ah, não intimide Ryan —, diz Freddie. — Ele já ouviu todo tipo de coisa, sem falar no que ele já viu. Lembra quando eu desmaiei no banco da frente?

— Ah, é, eu lembro. — Não foi tão grave assim. — Claro que não. Ryan me liga e diz que minha esposa está no pronto- socorro, mas não. Não foi tão grave assim. — O apêndice de muitas pessoas se rompe — um som de farfalhar ao fundo e, em seguida, o clique revelador de nossa máquina de café funcionando — Chegue em casa quando puder. Eu estarei aqui quando vocês dois chegarem. — Esteja pronta para mim, querida. — Já tirei a calcinha —, diz — Estou nua por baixo do meu vestido. Eu me inclino para trás contra o encosto de cabeça. — Porra, você é boa. Outra risada. — Até daqui a pouco, lindo. Mantenho minha cabeça inclinada para trás pelo resto da viagem e redireciono meus impulsos primordiais para longe da esposa e na direção do meu filho. Meu filho, que vai ficar chateado por perder a aula de natação e o último tempo da escola. Percebo o quanto estou errado assim que chego ao St. John’s. Joshua está conversando com alguns de seus amigos. Ele olha por cima do ombro para o carro quando paramos. Volta-se para os amigos e continua a falar. Rindo. Gesticulando com as mãos. Meu joelho quica no carro. Tentando te dar um irmão aqui, garoto. Se você puder se apressar... Ele acaba abrindo a porta do passageiro e entrando. Desleixado em seu assento e estica as pernas que ficaram mais longas em um período suspeitosamente curto. — Ei —, diz ele. — Oi, garoto —, eu digo — Seus tímpanos estão danificados? — Não, eu estava no laboratório de ciências, e não estava tão ruim lá. — Coisas assim realmente fazem você pensar —, eu digo. — Os sistemas de alarme de incêndio deviam funcionar. É muito importante que funcione. E por que os técnicos não conseguiram consertá-lo? Qual é o treinamento deles, afinal? Joshua dá de ombros. — Só está com defeito, pai. — É... — eu balanço a cabeça. — O ponto é, não deveria. — Bem, às vezes coisas que não deveriam acontecer, acontecem — diz meu filho, como se fosse o próprio poço da sabedoria, e olha pela janela. — Sinto muito que você tenha que perder a aula de natação. Ele apenas dá de ombros. Volto ao telefone, respondendo a alguns e- mails, e ignoro o meio mal-humorado silêncio. Eles ficaram mais comuns à medida que ele foi envelhecendo, mas nunca duram. Freddie e eu tememos a adolescência, mas até agora, está tudo bem. Não o perdemos para o lado sombrio.

— Você tem dever de casa? — pergunto quando chegamos na nossa rua. — Alguns. Não muito. É uma coisa fácil. — Tudo é fácil para você, Einstein. Ele bufa. — Certo. Eu estava pensando, pai. Tudo bem se eu for para a casa do David para fazer o dever? Eu sei que esse é um código secreto para jogar videogame no David. Ele mora a duas ruas e estuda na mesma escola que Joshua. Ele está ultrapassando os limites aqui. Fazer o dever de casa após chegar da escola é uma regra rígida em nossa casa. Mas minha esposa está ovulando. — David também foi mandado para casa? Joshua assente. — Sim. — Tudo bem, então. Mas não se esqueça de me mandar uma mensagem se você decidir jantar na casa deles. E você sabe quando tem que estar em casa. — Sim, sim, eu sei. Sorrio para a parte de trás de sua cabeça, agora voltada para as casas por onde passamos. Um garoto tão bom. Mesmo que tenham tido momentos em que suspeitei que ele gostava mais da minha mulher do que de mim, mas não posso reclamar. Eu também gosto. O carro diminui a velocidade e depois para o lado de fora da nossa casa. — Obrigado, Ryan! — Joshua lança. Ele está fora da porta antes que nosso motorista tenha tempo de responder. — Obrigado —, ecoo. Ryan assente no banco da frente. Me atira um olhar divertido através do espelho retrovisor que me faz saber que ele se lembra do que eu tinha falado para Freddie anteriormente. — Boa sorte, senhor. Eu sorrio de volta. — Eu agradeço. Ele dirige pela rua tranquila até a nossa garagem, e eu subo os degraus até a nossa casa. Uma vez pensei que desistir do apartamento com vista para o Central Park seria a coisa mais difícil que eu faria na vida. Era onde eu morava quando Joshua entrou em minha vida pela primeira vez e onde ele tinha suas primeiras lembranças. Tínhamos feito daquele lugar um lar. Mas não tinha sido nada difícil. Não, quando Freddie e eu caminhamos por esta rua tranquila e arborizada de casas geminadas a um quarteirão de distância, vender o apartamento foi para o topo das minhas prioridades. Assim que encontramos uma casa para comprar e reformar. Tínhamos encontrado duas. Nós as convertemos em uma com espaço suficiente para muitas visitas. Sem falar no morador favorito de Joshua.

Ele está ocupado cumprimentando Garcia quando eu me junto a ele no corredor. A gata tigrada serpenteia entre as pernas, com a cabeça virada para cima em adoração. — Tenho que ganhar um petisco —, diz para ela. Levanta a gata miando e desaparece em direção à cozinha. Quanto a mim... Vou caçar uma refeição eu mesmo. Encontro minha esposa no segundo andar. Sentado atrás de um computador, o cabelo preso em um rabo de cavalo e dedos voando pelo teclado. Eu me inclino contra a moldura da porta. — Muito ocupada para mim? Ela olha para cima e sorri, a alegria que ele traz é humilhante, mesmo depois desses anos juntos. — Você chegou! — Claro que sim. Ela empurra a cadeira para trás e se levanta. Um vestido de bainha lisa se agarra ao corpo dela, e meu sangue esquenta, sabendo que ela não está usando calcinha por baixo. Tinha tirado para ficar pronta para mim. — Joshua está lá embaixo? — Sim. Ele vai para o David daqui a pouco. — Ah —, diz ela. Acaba com a distância entre nós e me deixa levá-la em meus braços — Sua ideia? — Não, dele —, murmuro contra os lábios dela. Beijo uma vez. Duas vezes. Muito tentado a puxar seu vestido aqui e agora. — Que conveniente. — Muito. Ela belisca meu lábio inferior e escorrega para fora do meu alcance. — Vou dizer "oi". — Mas acabei de chegar em casa. — E você vai ter que esperar —, diz ela, mas sorrindo. Passa a mão pelo corrimão enquanto desce as escadas. Sigo-a, reparando nas fotos emolduradas a preto e branco que cobrem as paredes brancas da escadaria. Elas se multiplicaram ao longo dos anos e das viagens. Não vai demorar muito até que tenhamos que encontrar um novo lugar para as futuras adições. A voz de Joshua vem da cozinha. — Ei. — Oi, querido —, diz Freddie — Fiquei sabendo do alarme de incêndio. — Sim. Sabe, um menino da minha turma disse que alguém fez isso de propósito. — Ah, para ir embora da escola? Talvez —, diz Freddie — Mas deve ser muito difícil de fazer?

— É um mecanismo simples —, responde Joshua. Eu me junto a eles na cozinha e me inclino contra a ilha ao lado de Freddie, observando como meu filho limpa o armário de biscoitos. Ele está sempre com fome, com surtos de crescimento passando como tempestades. — David não tem comida? — noto. — Tem, mas ele não tem os melhores, então eu disse que levaria alguns —, responde Joshua. Abre a mochila e os coloca lá. — Mande uma mensagem quando você chegar lá. — Pai —, queixa-se, — ele mora a cinco minutos de distância. Não, quarenta. — Eu sei — eu digo — Por que você acha que tem permissão para ir lá? Ele revira os olhos para mim e tira Garcia do balcão da cozinha. Essa gata adora estar em lugares que ela sabe que não deveria. — Tchau —, diz. — Você está levando o carregador do seu celular? — Freddie o lembra. — Sim. — Bom — ela o interrompe no caminho e aperta um beijo em seu cabelo — Divirta-se querido e diga "oi" aos pais de David por nós. — Sim, tudo bem — ele bate na minha palma com a dele, mesmo que seu olhar deixe claro que os high fives não são mais legais. Desaparece pela porta da frente com um murmurado te vejo mais tarde para sua gata. A casa está em silêncio. Eu olho para Freddie, e ela olha para mim, um sorriso se espalhando por seu rosto. Sinto ele até os ossos. — Então, Sra. Conway —, eu digo. Fecho a distância entre nós. — Sim, Sr. Conway? — Ouvi dizer que meus serviços eram necessários. Ela enrola as mãos no meu pescoço, os olhos cintilando. — São mesmo. Se não for pedir muito... — Ah, acho que vou abrir uma exceção para você, senhora — inclino a cabeça e a beijo cuidadosamente, recebendo seu calor e paixão. O meu já está queimando debaixo da minha pele. Passo a mão pela lateral do corpo dela, encontrando a curva da cintura e do quadril. Alisando sobre a forma firme de seu bumbum e até a bainha do vestido. — Você tirou mesmo? — pergunto. Ela levanta uma sobrancelha. — Por que você não verifica? Eu sorrio como resposta e começo a empurrar seu vestido para cima. Estou a poucos centímetros de distância quando o som estridente do meu telefone corta a cozinha. Uma mensagem. Continuo minha lenta exploração até a coxa dela. — Pode ser Joshua —, diz Freddie. Xingando, pego o celular no bolso de trás. Puxo. Não é o Joshua.

— É o Anthony —, eu digo. — Ele está perguntando se queremos jantar com ele e Summer hoje à noite. — Ela mencionou algo sobre isso na última vez que nos vimos —, diz Freddie. — Pode ser bem legal. Mas ela está beijando meu pescoço enquanto diz isso, suas mãos desfazem os botões da minha camisa. Me concentrar em qualquer coisa, menos na necessidade ardente de me enterrar dentro da minha esposa, é quase impossível. Eu fecho os olhos. — Temos planos para esta tarde. E esta noite. — Não conseguimos transar tantas vezes. Mudo meu celular para a mão direita e deixo a esquerda continuar subindo a coxa dela. — Você sabe que eu tento estabelecer um recorde todos os meses. Freddie ri. Aperta um beijo no meu esterno. — Sim, eu sei. Eu também participo muito disso. — Mmm, eu sei. E em breve não vamos conseguir. — Não vamos deixar de transar quando eu engravidar —, ela me diz. — Não, graças a Deus. Mas vou ter que ter mais cuidado. — Não, você não vai —, diz Freddie. — Você poder dizer a Anthony e Summer para virem hoje à noite, mais tarde? É um ótimo sinal de que eles estão procurando, você sabe. Que Anthony quer nos ver. Devemos estar lá para ele. — Merda, eu sei. Eu o importuno com isso há bastante tempo. — Você é um bom amigo. — Mas, de todas as noites, eu tenho que ser um bom amigo esta noite? Não posso fazer uma pausa? — agarro seu quadril e a curvo para trás, beijando-a com tanta força que ela suspira. Pressiono minha ereção contra ela. — Esta noite eu só quero foder minha esposa o máximo de vezes que eu puder até que eu esteja tão cansado que eu desmaie. Freddie ri, sem fôlego contra mim. Pega meu celular e digita com dedos decisivos. — Estou dizendo a eles que estamos ocupados —, diz ela —, e sugerindo amanhã à noite. — Diga a ele que você está ovulando. — De jeito nenhum —diz ela. — Ah, a mensagem do Joshua acabou de chegar. Ele chegou. — Ótimo. Você já respondeu o Anthony? — Eee agora, sim. Feito. Pego meu telefone de volta e deslizo-o pelo balcão da cozinha, longe do alcance. Então eu pego minha linda esposa e a levanto. Ela envolve seus braços e pernas ao meu redor e trabalha nos botões da minha camisa enquanto eu caminho para o nosso quarto. Somos assim mesmo, multitarefas.

Eu fecho a porta atrás de mim. Mesmo sozinhos em casa, é um hábito que nunca abandonamos. Joshua sempre pode acabar chegando cedo em casa. — Mal posso esperar para entrar em você — digo a ela. Seguro seu rabo de cavalo e tento desfazê-lo, querendo que seus cabelos grossos se espalhem pelos meus dedos. — Sabe o quão duro eu fiquei no trabalho pela sua mensagem? — Imaginei que ficaria —, diz Freddie. — Sabe o quanto fiquei excitada sabendo disso? — Não, mas mal posso esperar para descobrir. Eu a levanto na cômoda. Descobrimos que era a altura perfeita para isso, e se tornou um móvel que usamos impiedosamente. Só que não como o fabricante pretendia. Puxo seu vestido centímetro a centímetro, meus olhos grudados no que se revela na junção de suas coxas. Ela tinha dito a verdade. Sem calcinha, está nua, pronta e lindamente brilhante. Apoio minha mão na parede atrás dela e pego meu cinto com a outra. — Santo Deus, querida, eu preciso estar dentro de você. — O truque de não usar calcinha funciona sempre —, diz Freddie, com muita satisfação. Nós dois empurramos minhas calças para baixo, mas quando ela agarra minha ereção em uma mão e cobre os gêmeos com a outra, eu não consigo evitar. Eu gemo, inclinando a cabeça para a dela. Parece que estou duro demais. — Você está explodindo —, murmura — Acho que bateremos um recorde esta noite. — Eu com certeza-oh, porra, Freddie — minha respiração se transforma em ofegos enquanto ela estimula firme e dolorosamente, do jeito que ela sabe que eu preciso quando estou tão duro. Minha mão livre passa entre suas pernas e, Jesus, ela está molhada e pronta para mim também. Freddie me puxa para a posição e eu flexiono meus quadris, empurrando para o calor dela. Santo Deus, ela é divina. É sempre como voltar para casa. Eu apoio as duas mãos na parede atrás dela e estabeleço um ritmo constante, cada empurrão espalhando fogo pela minha espinha. Não tem como eu durar essa primeira vez. Mas, o propósito disso não é durar. Freddie segura minha camisa, agora desabotoada e pendurada nos meus ombros. Ela dá os gemidos mais tentadores em ritmo com meus impulsos. E estamos pele a pele. Cem por cento. Algo sobre saber que não há proteção faz meus instintos primitivos rugirem. Estamos tendo sexos mais selvagens do que nunca desde que ela saiu do controle de natalidade. E nos conhecemos em um clube de sexo. Nunca foi delicado para começar.

Foco em não acabar muito rápido e olho para o vestido dela, cobrindo seu belo corpo, aqueles seios exuberantes. Eles ficam lindos quicando enquanto eu fodo ela nessa cômoda. — Zíper? — eu grunhi. — Nas costas —, diz Freddie e inclina-se para a frente. Meus impulsos diminuem, mas não param enquanto eu resolvo. Ela manuseia as mangas como uma profissional e eu puxo o sutiã dela. Um gemido pela visão que é revelada. Ela é linda, grandes e firmes. Seus mamilos estão rosa e duros de sua excitação. Eu capturo um sob meus dedos e esfrego a protuberância dura. Freddie suspira. Envolve suas pernas em volta de mim e enfia seus calcanhares em minhas coxas. — Brinque depois —, rosna. Sorrio e soltei o mamilo dela. Pego o peito dela na minha mão e ela quase se desfaz. Aliás, eu também. Eu entro rápido e duro, a pobre cômoda tremulando embaixo dela, mas não tenho piedade. Não com o formigamento familiar que persegue minhas coxas e minha coluna. Freddie passa a unha nas minhas costas e morde meu ombro, e isso envia um raio de fogo puro para minha virilha. — Porra — devolvo as duas mãos para a parede e enterro nela. Eu chego ao limite e caio em uma liberação ofuscante, empurrando, dando tudo o que sou e tudo o que tenho para dar, o mais fundo que posso. Parece que meu coração está explodindo. Eu apoio minha cabeça contra ela e respiro através dela, depois dela, meu coração bate tão forte que posso senti-lo em meus ouvidos. Ainda enterrado dentro dela, inclino sua cabeça para trás e a beijo. — Eu te amo —, eu digo a ela. Ela sorri, meio indulgente e meio divertida. Ela me disse que eu sempre a informo sobre isso quando fazemos sexo, como um relógio. Tudo o que sei é que não conseguiria parar mesmo que tentasse. — Eu também te amo —, murmura. — Cama? — Cama. Agarro suas coxas e a levanto, ainda dentro dela. Estou amenizando, mas não muito, e isso é algo que aperfeiçoamos nos últimos dois meses. Conseguimos nos deitar na cama sem quebrar o contato. Freddie me dá um sorriso vitorioso, seu cabelo uma bagunça sob ela. — Sucesso. — Como tudo o que fazemos —, eu digo — Podemos tirar isso de você? — O vestido? Com certeza — ela mexe e eu xingo, o movimento trazendo atrito. Sensível, tão sensível. Freddie ri. — Desculpe. — Estarei pronto novamente em breve. — Bom.

Agarro-me aos quadris dela para mantê-la parada enquanto ela arqueia as costas, puxando o vestido sobre sua cabeça. Jogando longe. Minha esposa é incrivelmente linda, sempre foi, e esta é a minha versão favorita. Seu sorriso largo, boca inteligente, olhos brilhantes. Cabelo pós-foda e corpo lânguido. Deito nos meus antebraços e suspiro de prazer do corpo mole dela contra o meu. Mamilos fazendo cócegas no meu peito. — Frederica —, murmuro. — Tristan —, ela murmura de volta. Levanta os joelhos e faz um berço com o corpo. — Amo tentar engravidar você. Ela ri, mas para quando os movimentos causam arrepios deliciosos em nós dois. Meu pau meio duro se contorce. A cabeça e o coração estão dispostos e, em breve, ele também estará. — Você realmente ama —, diz ela. Passa a mão nas minhas costas. Eu posso sentir o coração dela bater abaixo de mim, tão ferozmente quanto o meu, e se existe uma felicidade perfeita, é isso. O céu na terra é fazer amor com a sua esposa. — Eu te amo —, murmuro. Dobro minha cabeça até a clavícula dela e traço a pele macia. — Duas vezes em cinco minutos? O que é isso? — Freddie envolve suas pernas em volta da minha cintura e puxa. Eu cedo, descansando todo o meu peso sobre ela. Ela adora quando eu faço isso, mesmo que eu sempre tenha medo de esmagá-la. — Você vai ser a melhor mãe —, eu digo — Você já está para Joshua. Ela sorri contra a minha bochecha. — Eu aprendi muito sobre ser pai com você, sabe. — Mmm. Eu apenas faço o melhor que posso. — Seu melhor é muito impressionante, Tristan. Eu traço sua mandíbula com meus lábios. Encontro sua boca e beijo com todo o meu amor, saboreando-a. Os dedos de Freddie deslizam no meu cabelo e puxam. Segunda rodada, onde tomamos nosso tempo. Eu chego entre nossos corpos e encontro o ponto dela que eu amo provocar, esfregando meus dedos. Freddie suspira, agarrando-se aos meus ombros. E assim, o sangue corre para a minha virilha, e eu endureço dentro dela mais uma vez. — Olha isso —, sussurra. Geme enquanto minha mão acelera. — Sim —, murmuro de volta, observando seus olhos meio abertos e bochechas coradas — Olha isso, querida. FIM