Ela assentiu. — Você precisa ligar para seus pais? — Eu já liguei. Um momento depois, um lustroso Mercedes preto parou na garagem, e um casal que parecia estar na casa dos quarenta saiu do carro. A mulher correu na frente, seus olhos encontrando os meus, alarmados. — O que aconteceu? Onde estão Ben e Lauren? O que está acontecendo? — Não sei. — Eu estava tentando respirar, tentando manter a calma, por- que não parecia real. Tinha de haver um engano. — Senhores, o que está acontecendo aqui? — O pai de Britney estava ten- tando bancar o durão com os policiais, como se isso fosse nos dar alguma resposta. — Onde eles estão? — eu interrompi. — Eles estão no County General — respondeu o segundo oficial. — Mas… — Eu preciso ir até lá. — Eu me virei para a mãe de Britney. — Eu odeio ter de pedir isso, mas você poderia ficar aqui com Britney e as crianças para que eu possa descobrir o que diabos está acontecendo? — Claro, vá. — Ela concordou com a cabeça e então apertou os olhos um pouco. — Você é amigo de Ben. Wes, certo? — Sim. — Eu encontrei seu olhar interrogativo. — Lauren falava de você com frequência. Eu não sabia o que dizer sobre isso, então simplesmente balancei a cabeça, me virei e corri de volta para o meu SUV. * Liguei para o celular de Ben no caminho para o hospital, mas foi direto para a caixa postal. — Ei, aqui é o Ben. Deixe um recado. Se for você, Lauren, eu te amo. MERDA. Isso não poderia estar acontecendo. Não podia ser verdade. Eu me recusei a acreditar até ver com meus próprios olhos. Impulsivamente, tentei o número de Lauren em seguida, mas também foi direto para o correio de voz. — Ei, é Lauren. Você sabe o que fazer depois do bipe. Se for você, Ben, não vou atender porque estou ocupada com seus filhos. Mas eu te amo mesmo assim. Deus, esses dois. MUDANÇA DE PLANOS 15

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