31 outubro 2023 Ayn Rand (séc.XX) Dia Mundial da Filosofia E u sou a Ayn Rand, nasci a 2 de fevereiro de 1905 em São Petersburgo e a minha família é judaico-russa. Sou ateia convicta. Licenciei-me em Filosofia e História na Crimeia e, mais tarde, frequen - tei o instituto público de cinema. Fui escrevendo romances que foram obras literárias de grande reconhecimento mundial, por exemplo The Fountainhaead e Atlas Shrugged. Comecei também, a dar palestras e a escrever sobre o objetivismo. Para mim, o Objetivismo é uma filosofia para a vida na Terra! The Objectivist Newsletter, The Objectivist e The Ayn Rand Letter são as três obras sobre a minha filosofia. O conhecimento e os valores humanos são objetivos, existem e são de - terminados pela natureza da realidade, não são criados pelos pensamentos das pessoas. A minha filosofia é fundamentada na razão e na lógica. A realidade deve ser encarada como é, ou seja, baseada nos factos independentes de quaisquer outras emoções. Os indivíduos devem ser responsáveis pelos seus atos, guiando a sua própria vida sem utilizar desculpas para os seus erros. Se o indivíduo pretende alcançar os seus objetivos, ele deve reconhecer a sua realidade, pois não basta desejar ou rezar, é preciso pensar, planear e agir para isso. O único objetivo do homem é a felicidade e eu sou o fim em mim mesma. A mi - nha felicidade não é um meio para qualquer fim. Ela é o fim e o seu próprio objetivo. É o seu próprio propósito. Este é o egoísmo racional que faz uma sociedade crescer. Quanto mais eu sou egoísta e racional, mais preparada eu estarei, para contribuir com o meu me - lhor, onde e quando eu quiser, com generosidade e não com altruísmo. Para mim o egoísmo é uma virtude e a minha única preocupação são os meus interesses. Morri a 6 de março de 1982, em Nova Iorque, devido a uma insuficiência cardíaca. Ayn Rand (séc.XX) interpretad a pela aluna Francisca 11ºA Bom dia, sou neto de Susan Sontag. A minha avó viveu entre 1933 a 2004 e cres - ceu num meio provinciano. Era filha de um comerciante de peles, que faleceu, ví - tima de tuberculose quando ela tinha apenas 5 anos e de uma mãe alcoólatra. Casou aos 17 anos e foi mãe aos 19, sendo considerada uma das mais importan - tes intelectuais americanas da segunda metade do século XX. Foi professora uni - versitária, ficcionista, ensaísta e defensora dos direitos humanos. Foi uma mulher in - compreendida, louvada e detestada, cujos escritos sobre arte, política, feminismo, homossexualidade, drogas, fascismo, freudianismo, radicalismo e comunismo mar - caram gerações de leitores. Foi sempre uma pessoa instável: percorreu caminhos tortuosos, que incluiu um casamento – do qual resultou um filho –, um divórcio e duas relações complexas com mulheres que não me tratavam da melhor maneira. Felizmente, apesar da instabilidade emocional, não perdeu a capacidade de auto - crítica e fez uma análise à forma como a homossexualidade a fez sentir mais vul - nerável, mas também foi um estímulo de se tornar escritora, uma vez que acha - va poder forjar, através da escrita, uma identidade que a defendesse da sociedade. Sim!!! porque, é preciso lembrar o que representava ser homossexual nos anos 40, como era ser mulher nos anos 60. Isso agora parece-nos muiiito distante, mas...toda a gente estava contra a homossexualidade: a igreja, os políticos e a sociedade no geral. As consequências eram diversas: podia perder-se o emprego, os filhos (como quase aconteceu com ela), a casa, podia até ser-se preso. Ela sempre lutou contra a homossexualidade, tentou transformar-se numa mulher aparentemente sem medo que dizia o que pensava, tudo isso exigiu dela uma enorme força de vontade. Por isso, ela desafiava a todos que fossem menos ignoran - tes e menos conformados com a vida que nos inspira a querermos ser maiores e melhores. A filósofa Susan Sontag encenada pelo aluno Henrique do 11ºC A filósofa Susan Sontag
PAU DE GIZ, N.º 24 Page 30 Page 32